Certificação de colchões: o que diz a legislação?

Certificação de colchões: o que diz a legislação?

Certificação de colchões: o que diz a legislação?

Entenda o que a legislação brasileira fala sobre a certificação de colchões e como ocorre essa certificação.

 

Muitas vezes, você acorda com a sensação de que não dormiu quase nada e não conseguiu descansar durante a noite.

O dia se arrasta e você sente sono e vontade de cochilar, sem saber o que pode ter causado a sensação de cansaço e a sonolência.

Na verdade, as causas podem ser muitas, mas uma das mais frequentes é simplesmente a qualidade do colchão no qual você se deita para dormir.

A sua produtividade no trabalho cai muito se o colchão onde você dorme for ruim.

Da mesma forma, quem precisa se concentrar nos estudos não consegue um bom aprendizado.

Além de tudo isso, há também o desenvolvimento de problemas ortopédicos, como as dores nas costas, nos ombros e no pescoço.

Para manter o controle de qualidade e a segurança sobre os colchões fabricados no Brasil ou importados, existe o processo de certificação.

É sobre ele que vamos falar no post de hoje, e você entenderá a importância de ter colchões certificados pelo Inmetro.

 

A certificação de colchões

Segundo a legislação, todos os colchões e colchonetes de espuma, do tipo box ou não, comercializados no Brasil, devem apresentar requisitos mínimos de desempenho.

Isso ocorre para garantir que os produtos terão total segurança à saúde dos consumidores, além de garantir uma qualidade mínima exigida pelo Inmetro.

Assim, o produto passa pela certificação do Inmetro, que verifica, por meio de testes de qualidade, o desempenho do produto em relação aos parâmetros mínimos que devem ser atingidos.

A certificação de colchões pelo Inmetro é compulsória (obrigatória), de forma que todo e qualquer colchão que seja comercializado no Brasil, de fabricação nacional ou estrangeira, deve passar pela certificação antes de ser disponibilizado para venda.

 

A legislação sobre certificação de colchões

Os fabricantes e importadores tiveram 4 anos para se adaptar às novas normas para a certificação de colchões, estabelecidas pela Portaria n° 79, de 3 de fevereiro de 2011.

Esta, determina os requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano.

Além disso, foi incluída também a Portaria n° 386, de 2 de Agosto de 2013, estendendo os requisitos legais para colchões do tipo box, integrados ou não às bases das camas.

Além de estabelecer padrões mínimos a serem atendidos no tangente às espumas dos colchões, a legislação também prevê requisitos para o revestimento dos produtos.

As normas entraram em vigor em fevereiro de 2015, e desde então regulam a comercialização de colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano.

 

Quais são os requisitos mínimos para aprovação na certificação de colchões?

Duas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresentam os requisitos mínimos que devem ser atendidos pelos colchões.

A NBR 13579-1, que trata da espuma, e a NBR 13579-2°, que especifica sobre o revestimento.

De acordo com a norma, a densidade da espuma de um colchão deve estar diretamente relacionada ao biótipo da pessoa que vai utilizá-lo.

Assim, para uma pessoa que mede entre 1,71m e 1,80m e pese entre 101 kg e 120 kg, a densidade mínima exigida é de 40 (D-40).

Esta pessoa não dormiria bem caso passasse uma noite em um colchão com densidade menor do que isso.

O mesmo vale para uma pessoa entre 1,51m e 1,60m pesando entre 71 kg e 80 kg. A densidade mínima aceitável para este colchão é de 33 (D-33).

A certificação de colchões é o que garante que o consumidor tenha essas informações na hora da compra, além de garantir que os colchões atendem a estes requisitos.

 

Como é feita a certificação de colchões?

Em primeiro lugar, o fabricante ou importador deve entrar em contato com um Organismo Certificador de Produtos (OCP).

O OCP ficará encarregado de realizar todos os testes necessários, utilizando maquinário específico de ensaio.

Poderão ser requeridas algumas amostras de lotes diferentes, ou até do mesmo lote, para verificar a consistência dos resultados.

Caso aprovado, o colchão recebe o selo do Inmetro e pode ser comercializado normalmente.

Caso contrário, ele é reprovado e o fabricante ou importador deve realizar ajustes e solicitar uma nova avaliação.

 

A Someh trabalha com máquinas para ensaio de colchões e espumas com máxima eficiência e qualidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima
Rolar para cima
Open chat
1
Fale conosco!
Solicite mais informações pelo WhatsApp. Estamos à disposição!