A certificação de lâmpadas led automotivas e residenciais é fundamental para a segurança elétrica dos automóveis e das residências.
Sendo assim, ela oferece proteção contra surto tensão (variação da energia) e ainda aumenta a vida útil das lâmpadas.
Nesse sentido, a certificação é obrigatória desde 2016, através da Portaria 144 do Inmetro, onde, através dos ensaios de lote (um teste padrão) são avaliadas a segurança e a compatibilidade eletromagnética das lâmpadas.
Portanto, a certificação de lâmpadas funciona como uma garantia ao consumidor de que esses produtos atendem aos requisitos aceitáveis para o desempenho.
Importância da certificação para os consumidores
Alguns fabricantes de lâmpadas, para resolver alguns problemas de fabricação e terminologia, assim como reduzir os custos na produção, acabam optando por alternativas arriscadas e de má qualidade.
Quem sofre os efeitos dessa irresponsabilidade é o consumidor, que acaba comprando um produto de baixa durabilidade e que consome mais energia do que se espera.
Dessa forma, esses fabricantes não conseguem certificar as lâmpadas, conforme as normas do Inmetro.
As lâmpadas automotivas e residenciais precisam de certificação para assegurar aos consumidores que o equipamento adquirido não irá provocar superaquecimento ou causará qualquer interferência na rede elétrica.
Dessa forma, as lâmpadas que precisam da certificação são os modelos que apresentam um dispositivo integrado na base ou corpo, formando uma peça única, que não pode ser descartável.
Por sua vez, esses modelos são usados em operações de rede de distribuição de corrente alternada de 60 Hz, para tensões nominais de 127 V ou 220 V, seja em correntes contínuas ou em quaisquer outras faixas de tensão.
Como funciona a certificação de lâmpadas?
Atualmente existem 2 modelos de certificação, onde a escolha pelos testes de avaliação é definida pelo fornecedor ou pelo fabricante.
Modelo 7
Exige apenas os ensaios de lote.
Modelo 5
É uma Avaliação mais complexa, onde o processo de certificação é dividido em 4 etapas:
1- É feita a entrega da documentação técnica, com as especificações do produto ao Inmetro;
2- São realizados os ensaios de segurança, eficiência energética e compatibilidade eletromagnética das lâmpadas;
3- São feitas auditorias na fábrica e testes nas amostras de produtos do mercado;
4- É necessário a manutenção adequada do produto a cada ano.
Além disso, a certificação dura em média 6 meses, e o certificado é válido por 3 anos, desde que sejam realizadas manutenções periódicas nos modelos a cada 12 meses.
Logo, as lâmpadas aprovadas na certificação recebem a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE).
Modelos que precisam de certificação obrigatória
Como dito anteriormente, os modelos de lâmpadas vendidos na rede de distribuição com certificação obrigatória são aqueles que apresentam cc ou ca com dispositivo de distribuição de corrente alternada de 60 hz, em tensões nominais de 127 v ou 220 v.
Neste caso, os ensaios de distribuição de corrente alternada de 60 hz para tensões nominais de 127 v ou 220 v acontecem em empresas especializadas, como a Someh.
Além disso, os modelos que precisam da certificação são aqueles que também apresentam:
- Potência de até 60 W;
- Tensão nominal superior a 50 V até 250 V (CA), com a base da lâmpada ABNT, NBR, IEC 62560: 2013 (B15d, B22d, E11, E12, E14, E17, E27, G5, G9, G13, GU10 e GZ10);
- Tensão nominal de até 50 V (CC ou CA) com bases G4, GU4, GY4, GX5.3, GU5.3, G6.35, GY6.35, G53, GU7, G5, G5.3 e G13;
- Modelos de lâmpadas LED, que apresentam dispositivo de controle integrado, substituindo as lâmpadas fluorescentes tubulares de dimensões conforme a NBR IEC 60081 e de base G5, G13 ou R17DC.
Modelos que Estão Isentos da Certificação
De acordo com a Portaria 144, não é necessário certificação obrigatória os modelos de lâmpada que apresentam:
- Sistema OLED (Organic Light Emitting Diode);
- Lâmpadas de LED com lentes coloridas ou que produzem luz colorida;
- Lâmpadas de LED que emitem luzes coloridas com dispositivo de controle integrado à base ou corpo;
- Modelos RGB, que possuem invólucros coloridos e decorativos, ou que irradiam luz colorida.
Dicas para escolher uma boa lâmpada automotiva ou residencial
Na hora de escolher um bom modelo de lâmpada para sua cassa ou para o carro é importante analisar alguns aspectos das lâmpadas disponíveis no mercado:
Selo Inmetro
Toda lâmpada certificada possui o selo do Inmetro na embalagem, assegurando que o modelo é seguro e foi testado.
Compatibilidade
Existem modelos de 127 volts, aqueles de 220 volts e as lâmpadas bivolts, que funcionam nas duas voltagens. Verifique a qual voltagem a rede elétrica da sua residência ou carro é compatível.
Quantidade de lúmen
O lúmen é a quantidade de luz emitida através da lâmpada, sendo assim, quanto maior o número de lúmens, maior será a emissão de luz no ambiente.
Potência
Quanto maior a potência, melhor será a distribuição de energia na lâmpada quando acesa, onde a potência é sempre expressa em watts.
Durabilidade
Lâmpadas de boa qualidade apresentam uma vida útil acima de 50 mil horas de funcionamento, portanto, prefira estes modelos.
Conclusão
A certificação de lâmpadas é essencial e obrigatória, pois ela regulamenta os fabricantes e fornecedores e garante melhor eficiência no uso, proporcionando mais segurança ao consumidor.
Por sua vez, existem 2 tipos de certificação validados pelo Inmetro e elas são feitas por empresas especializadas em máquinas para ensaio e certificação de produtos.
Precisa de certificação para lâmpadas residenciais e automotivas? Conte com a Someh
A Someh possui racks para ensaio de vida das lâmpadas residenciais, seguindo as normas e vigências da Portaria 144 do Inmetro.
Assim, estes equipamentos realizam o teste de vida útil para as lâmpadas tubulares e de bulbo, através de ensaios que podem ser feitos em vários modelos de lâmpadas distintas.
Além disso, os ensaios para certificação de lâmpadas da Someh apresentam parâmetros técnicos importantes como:
- Estrutura em perfis de alumínio;
- Especificação de lâmpada conforme solicitação;
- Painel elétrico para controle.
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